Barcelos deu milho ao “cócórócócó”


Todos os portugueses sabem que Santana Lopes é um Primeiro Ministro fraco. Todos os portugueses sabem que Santana Lopes é um populista. Todos os portugueses sabem que Santana Lopes não reúne consenso entre a “Inteligência” do PSD. Todos os portugueses sabem e têm presente o descalabro despesista do autarca “Jet-Set” , que deixou na margem da agonia as finanças da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Capital Portuguesa. Todos sabem que assim é, mas também todos os portugueses têm razão ao afirmarem que “ a culpa não é deles, e que por isso têm direito a meter a cabeça na areia e a deixar tocar o barco enquanto houver ventos alísios, porque os alísios, diz-se, são responsáveis pela renovação das águas superficiais do oceano”.Todos nós portugueses, democratas e pluralistas sabemos que Santana Lopes não é um Primeiro Ministro eleito democraticamente pelos votos dos eleitores portugueses, e talvez porque Santana Lopes também o saiba e pressinta já uma adversa maresia, decidiu ontem, no dividido Congresso do PSD de Barcelos, impor o seu “canto de galo”, qual grito lancinante para a manutenção no poleiro. O PSD é um partido democrático e historicamente orgulhoso de militâncias e ideólogos que sempre souberam combater em prol da democracia, da liberdade da justiça e dos interesses dos portugueses. Podemos discordar das metodologias ou exegeses de alguns, e eu pessoalmente tenho discordado vários milhares de vezes, mas o que não poderemos pôr em causa é o facto de o PSD não ser um Partido Democrático. Pelo menos foi, e penso que ainda o é. Mas os portugueses mais avisados, e sobretudo aqueles que viveram, ou que têm lido alguma coisa sobre a nossa história mais recente, têm direito a ficarem reticentes, a ficarem sorumbáticos, a ficarem meditabundos. A postura “santanista” que eclodiu no último Congresso do PSD ontem em Barcelos (por ironia esta terra sempre esteve e ainda está ligada ao famoso “galo”, galo esse que foi símbolo de Portugal durante o antigo regime), evidencia as seguintes realidades:
- Que Santana Lopes é efectivamente um político com responsabilidade duvidosa, por tratar a “Coisa Pública” com a displicência com que se trata a paróquia conservadora. (Consulte-se a imprensa nacional quanto às expectativas exponenciais do político responsável pelo destino de Portugal relativamente ao arranque e desenvolvimento da nossa Economia sobre a batuta da sua varinha de condão. E pensem sobretudo na sua ousadia política ao anunciar o paraíso social e económico dos próximos tempos...).
- Que Santana Lopes é efectivamente um político cabotino. (Mas isso já muita gente o sabe, e portanto também não é uma grande novidade).
- Que Santana é Lopes é um político de cariz populista e ousadamente perigoso que emergiu das entranhas de um partido democrático para aplicar os ensinamentos da “cartilha passadista” e se expor na exemplaridade de alguns mal recordados políticos da nossa história recente (...).Se se confirmar o meu último augúrio, Portugal só tem a perder, e o nosso futuro corre um certo risco de se tornar lamentavelmente passado.L.P
- Que Santana Lopes é efectivamente um político com responsabilidade duvidosa, por tratar a “Coisa Pública” com a displicência com que se trata a paróquia conservadora. (Consulte-se a imprensa nacional quanto às expectativas exponenciais do político responsável pelo destino de Portugal relativamente ao arranque e desenvolvimento da nossa Economia sobre a batuta da sua varinha de condão. E pensem sobretudo na sua ousadia política ao anunciar o paraíso social e económico dos próximos tempos...).
- Que Santana Lopes é efectivamente um político cabotino. (Mas isso já muita gente o sabe, e portanto também não é uma grande novidade).
- Que Santana é Lopes é um político de cariz populista e ousadamente perigoso que emergiu das entranhas de um partido democrático para aplicar os ensinamentos da “cartilha passadista” e se expor na exemplaridade de alguns mal recordados políticos da nossa história recente (...).Se se confirmar o meu último augúrio, Portugal só tem a perder, e o nosso futuro corre um certo risco de se tornar lamentavelmente passado.














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