O Museu que perdeu a Alma


A saída do Doutor Gaspar Martins Pereira da Direcção Técnica do Museu do Douro constitui um verdadeiro terramoto na curtíssima história desta instituição.
As altíssimas qualidades e competências de trabalho do investigador da Faculdade de Letras do Porto são sobejamente conhecidas, e não há ninguém que possa negar que a proficiência do professor é das melhores que existem neste país.
Quem, por alguma razão, trabalhou com o Historiador especialista na História do Douro sabe que assim é. Por isso, são fundamentadas as preocupações de Artur Cascarejo, Presidente da Câmara Municipal de Alijó, quando afirma, e com razão, que “o professor Gaspar é praticamente insubstituível” nesta fase de institucionalização do Museu do Douro.
E o Professor Doutor Gaspar Martins Pereira é insubstituível, pelo menos nesta fase, porque foi ele que desde sempre se impôs como a alma deste museu, porque foi ele que germinou a ideia, e porque foi ele que a alimentou com o seu pensamento e a fez crescer com o seu trabalho e com o trabalho de todos os seus colaboradores.
Sem ele, que fez germinar a semente que já deu algum fruto (o fruto suficiente para os corvos de sempre começarem a debicar), este museu corre sérios riscos de ser atingido por uma triste e aridíssima estiagem, igual a tantas outras que têm fustigado o Douro como uma malvada filoxera.
Neste, como em tantos outros exemplos, mais uma vez a mesquinhez, a tacanhez, a incompetência, e porque não dizer, a medíocre mediania, se manifestam como uma adaga que mata ou que fere de morte os bons projectos. E o Museu do Douro era um bom projecto para a região.
Talvez seja nesta politiquice, nesta irracionalidade incompreensível e sem sentido que mata logo á nascença o que bem feito está, que reside a explicação para este nosso subdesenvolvimento.
As altíssimas qualidades e competências de trabalho do investigador da Faculdade de Letras do Porto são sobejamente conhecidas, e não há ninguém que possa negar que a proficiência do professor é das melhores que existem neste país.
Quem, por alguma razão, trabalhou com o Historiador especialista na História do Douro sabe que assim é. Por isso, são fundamentadas as preocupações de Artur Cascarejo, Presidente da Câmara Municipal de Alijó, quando afirma, e com razão, que “o professor Gaspar é praticamente insubstituível” nesta fase de institucionalização do Museu do Douro.
E o Professor Doutor Gaspar Martins Pereira é insubstituível, pelo menos nesta fase, porque foi ele que desde sempre se impôs como a alma deste museu, porque foi ele que germinou a ideia, e porque foi ele que a alimentou com o seu pensamento e a fez crescer com o seu trabalho e com o trabalho de todos os seus colaboradores.
Sem ele, que fez germinar a semente que já deu algum fruto (o fruto suficiente para os corvos de sempre começarem a debicar), este museu corre sérios riscos de ser atingido por uma triste e aridíssima estiagem, igual a tantas outras que têm fustigado o Douro como uma malvada filoxera.
Neste, como em tantos outros exemplos, mais uma vez a mesquinhez, a tacanhez, a incompetência, e porque não dizer, a medíocre mediania, se manifestam como uma adaga que mata ou que fere de morte os bons projectos. E o Museu do Douro era um bom projecto para a região.
Talvez seja nesta politiquice, nesta irracionalidade incompreensível e sem sentido que mata logo á nascença o que bem feito está, que reside a explicação para este nosso subdesenvolvimento.














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